O linchamento moral do deputado federal Domingos Dutra (PT) orquestrado pelos meios de comunicação do grupo Sarney, com a colaboração de aliados da imprensa, reeditou uma dupla que atuou no processo de cassação do governador Jackson Lago. As denúncias contra Dutra foram engendradas pelo deputado federal Francisco Escórcio (PMDB) com a colaboração do secretário adjunto de Comunicação da Secretaria de Estado de Comunicação, Ormuz Rivaldo.
O cargo é um degrau abaixo do secretário, ombreado com a secretaria adjunta de marketing. Exige qualificação específica, mas são suas credenciais de obus do mal que o mantém em posição de destaque na pasta.
A inconfidência tem partido do próprio Ormuz Rivaldo em suas andanças etílicas no horário de expediente pela Feira da Praia Grande, preferencialmente mais cativo que o local de trabalho . O mesmo radialista gaúcho, que se regozija da proteção de Jorge Murad, marido da governadora Roseana Sarney (PMDB), diz ter sido o responsável pelas gravações que ilustraram o inédito julgamento postiço do pedetista pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Os efeitos predatórios do modus operandi do radialista que se radicou no Maranhão a pretexto de realizar trabalhos na área de comunicação tem agradado ao grupo Sarney. Tem na prática o papel é de espionar os adversários da oligarquia, esgueirando-se nas rodas de conversa para colher informações.
