sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ricarte Almeida esclarece sobre música maranhense no Chorinhos e Chorões na Universidade FM

    Da minha parte tenho a dizer que nunca recebi nenhuma orientação ou determinação, que seja, da direção da rádio pra tocar música maranhense no Chorinhos e Chorões. A decisão de fazê-lo no programa que faço e apresento, há 22 anos, é única e exclusiva minha. Aliás coube sempre a mim a definição da... linha de programação do Chorinhos e Chorõe, desde que estou à frente do programa. O que faço sempre baseado em pesquisa criteriosa e abertura pra possibilitar que as diversas influências, linguagens e estilos da música instrumental brasileira possam ser contempladas no Chorinhos e Chorões.
    Até agora nenhum tipo de intervenção partiu de Paulo Pellegrini ou do diretor daquela emissora pra definir o que tocar no meu horário. Neste sentido a definição de tocar músicas do maranhão no programa que faço é exclusivamente minha, por achar que o choro é uma das grandes influências, por exemplo, dos nossos maiores compositores, como César Teixeira, Josias Sobrinho, Chico Maranhão, Chico Saldanha, Mochel, Joãozinho Ribeiro, Bibi Silva, Lopes Bogea, dentre outros; além do quê, temos no Maranhão grandes instrumentistas, ligados ou não ao choro, que nos dão material suficiente, em quantidade e qualidade, pra difundi-los no rádio. Pena que poucos o façam.
    Acho que assim como toco música maranhense no Chorinhos e Chorões - com muito orgulho, diga-se - esta poderia ser tocada durante toda a programação de todas as emissoras do maranhão. É o mínimo que se pode fazer. Até por que ela contempla hoje toda uma diversidade de estilos que poderia agradar a todos as faixas etárias, classes sociais, enfim, estilos de vida, etc. Espero assim ter esclarecido a pendenga, meu caros amigos. um abraço a todos.