quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Padilha diz que apenas vai colaborar com Felipe Camarão

     
José Reinaldo Tavares e Antonio Padilha na Festa do
Divino Espírito Santo em Alcântara (2004)
    O professor da Universidade Federal do Maranhão, Antonio Francisco Padilha, afirma que até o momento não foi convidado pelo secretário Felipe Camarão para integrar a nova equipe do Secma. Padilha foi convocado ao gabinete de Camarão na terça-feira, 11, para apresentar um projeto excluisvamente voltado para a música no Maranhão, iniciado na gestão do governador José Reinaldo Tavares e interrompidos nas sucessivas gestões da Secma.
    Segundo Antonio Padilha, seu interesse exclusivo é em relação à expansão do ensino da música no estado. "Estou disposto a colaborar com a secretaria de Cultura no sentido de resgatar um projeto que atingiu vários jovens no interior do estado. Em São Bento, por exemplo, até hoje encontro jovens que participaram da formação de bandas e sonham em viver de música", afirma Padilha.
    O projeto musical do maestro Padilha inclui ainda a efetivação da Orquestra Sinfônica do Maranhão. A OSMA foi formalmente fundada na gestão da secretária Olga Simão, mas, segundo Padilha, se constitui em um arremedo.
    O mesmo projeto para a música, Padilha apresentou à ex-secretária Ester Marques que não demonstrou nenhum interesse pelo mesmo. O ex-secretário de Cultura disse ter percebido sensibilidade especial do secretário Felipe Camarão para a área da música.
    Doutor em música pela Universidade de Viena (Áustria), Antonio Padilha reclama da ex-secretária por ter escolhido um professor sem formação de nível superior para dirigir a escola de música, embora destaque qualidades profissionais e talento do diretor da EMA. O quadro da escola Lilah Lisboa conta com um doutor, quatro mestres e outros tanto com graduação, sendo apenas seus sem diploma de estabelecimento de ensino do terceiro grau.