segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Cresce 25% o total de homicídios dolosos na ilha
Regional
Jornal do Commercio: Ação contra aedes em imóvel fechado
O Povo: Animador cai de trem da alegria e sofre lesão craniana
Nacional
Correio: STF decide futuro de Cunha na Lava-Jato
Folha:Maioria é contra aborto até em caso de microcefalia
O Estadão: Sob pressão, ministro da Justiça decide deixar cargo
O Globo: Rio registra a maior taxa de morte no SUS desde 1984
Zero Hora: Problemas em dose tripla na volta às aulas

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Ler e falar - FERREIRA GULLAR


O fato de que, nas provas do Enem, é cada vez menor as referências à literatura brasileira –o mesmo ocorrendo nos exames de vestibulares– causou preocupação nos membros da Academia Brasileira de Letras que, em face disso, decidiu manifestar-se sobre o assunto.
Essa questão foi trazida à ABL, no final do ano passado, por Arnaldo Niskier, que havia representado a instituição numa reunião promovida na Comissão de Educação da Câmara Federal pela deputada Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul. Ela realizou uma audiência pública para debater a situação da leitura e do ensino da literatura particularmente no ensino médio. A constatação lamentável é que, se não se estimula a leitura da literatura e seu ensino, não há razão para que a matéria faça parte dos exames e das provas.
A iniciativa da deputada em trazer à discussão esse fato merece o apoio da intelectualidade e dos cidadãos conscientes da importância da literatura para a vida nacional. Não obstante, nem todos têm essa compreensão e há mesmo, em certos setores, a tendência a ver o ensino da literatura como um resto do elitismo que deve ser eliminado da formação dos jovens.
Se minha observação for procedente, a ausência da literatura na formação da nossa juventude seria parte de um fenômeno mais amplo, que afeta outros setores da sociedade brasileira e que tem raízes mais profundas do que parece à primeira vista. Para nos atermos ao âmbito literário e do ensino, lembro da tendência entre filólogos e gramáticos de considerar que não há erros no uso da língua, mas apenas modos diversos de usá-la conforme a classe social de quem a usa. Ou seja, há a língua culta, falada pelos que têm cultura, e a língua do povo inculto, que não tem acesso à educação.
A constatação, até certo ponto, é correta, mas deduzir dela a conclusão de que tanto faz dizer "nós vamos" quanto "nós vai" é um equívoco que contraria a natureza da linguagem. Falar corretamente não é uma manifestação elitista e, sim, o resultado da necessidade humana de se expressar com coerência e clareza. Não sou linguista nem muito menos sei (alguém sabe?) como se formaram os idiomas, mas tenho certeza de que não se trata da invenção de um sujeito erudito e presunçoso que decidiu inventar as concordâncias entre sujeito e verbo, adjetivo e substantivo. Na verdade, fico fascinado ao constatar, já nas primeiras manifestações literárias, a concordância e a coerência entre os elementos da linguagem.
Como tampouco creio que os idiomas foram criados por Deus, contento-me em admitir que eles expressam, tanto quanto possível, a lógica que descobrimos no mundo e que nos ajuda a reinventá-lo. Pode ser até que a lógica da linguagem não seja a mesma do mundo –cuja complexidade excede à nossa compreensão–, mas, como nos ensina o exemplo da Torre de Babel, um idioma sem normas torna inviável o entendimento e, consequentemente, o convívio humano.
Claro que, por felicidade, estamos longe disso. O que importa aqui é afirmar que falar e escrever corretamente não são esnobismos, mas necessidades da linguagem humana.
Certamente, há que distinguir a linguagem falada da escrita. A fala coloquial, pelas circunstâncias em que se exerce, com frequência viola a correção da linguagem escrita. Tampouco teríamos que exigir, mesmo desta, um rigor sem concessões. Errar é humano e, modéstia à parte, citando a mim mesmo, cabe lembrar que "a crase não foi feita para humilhar ninguém".
Em suma, ninguém deve ser punido por errar na concordância vocabular. Tampouco é correto subestimar o homem do povo que desconhece as regras gramaticais e, por isso mesmo, fala errado.
O que, porém, não se pode aceitar é que linguistas e gramáticos afirmem que não se deve exigir que se fale e escreva corretamente, quando eles mesmos falam e escrevem conforme as regras gramaticais.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

LIVRE PENSAR

"Nós temos que centrar fogo no poder porque o poder não é democrático. O fanatismo é empobrecedor."
Lúcio Flávio Pinto, 66, jornalista, editor do "Jornal Pessoal" , periódico quinzenal que circula em Belém (PA) desde 1987, em entrevista a FOLHA.

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Secretário admite que SET quer aumentar tarifa
O Imparcial: Solto sim, livre não
Regional
Jornal do Commercio: Luz mais barata em abril
O Povo: Nível do Castanhão cai para menos de10% pela primeira vez
Nacional
Correio: Marqueteiro afirma que conta na Suíça era 'aposentadoria'
Folha: Operação da Pf sobr sonegação atinge a Gerdau
O Estadão: Geradau é alvo de operação da PF por suspeita de propina
O Globo: Para Lava-Jato, propina da Petrobras pagou marqueteiro
Zero Hora: Piratini vai pagar R$ 2.750 ao servidor na segunda 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: População teme aumento de tarifa
O Imparcial: 
Regional
Jornal do Commercio: Nota baixa, juros altos e risco de desemprego
O Povo: Pré-Sal - Senado derruba exclusividade da Petrobras na exploração
Nacional
Correio: Triplo rebaixamento agrava crise no Brasil
Folha: Brasil perde último selo de bom pagador e Dilma cobra CPMF
O Estadão: Planalto cede e Senado tira exclusividade da Petrobras no pré-sal
O Globo: Marqueteiro omitiu offshore que recebeu US$7,5 milhões
Zero Hora: Módulo do presídio de Canoas será inaugurado no dia 1º

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Acaba a greve de ônibus
O Imparcial: Cidade com ônibus
Regional
Jornal do Commercio: OMS no epicentro da guerra
Meio Norte: Reeleição este ano: 51 prefeitos já desistiram
O Povo: Desabamento na ponte: De quem foi o erro?
Nacional
Correio: MP pede ao STF a prisão imediata de Luiz Estevão
Folha: Marqueteiro de Dilma vai admitir caixa 2 no exterior
O Estadão: Lobista pagou a marqueteiro de Dilma durante campanha
O Globo: PT defende Lula na TV e provoca panelaço pelo país
Zero Hora: Polícia pede prisão de dirigentes da Samarco

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Vice assumirá prefeitura de Santa Inês
Regional

Jornal do Commercio: Microcefalia põe aborto na pauta médica
O Povo:  Medo atrapalha investigação de chacina da Grande Messejana
Nacional
Correio: O senhor do universo
Folha: Suposto repasse da Odebrecht a publicitário do PT é investigado
O Estadão: Governo adia corte e agrava temor sobre política fiscal
O Globo: Com previsão de novo rombo, governo não sabe onde cortar
Zero Hora: Chefe da polícia assume sem previsão de nomear agentes

Zeca Baleiro é destaque no Estadão



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Turma do Quinto conquista seu 16º título de campeã do Carnaval de São Luís

Turma do Quinto
    Nasceu como bloco carnavalesco em 1940 por estímulo da moradora da Madre Deus Neide Carvalho. O nome é uma referência ao 5º Batalhão Naval, sediado em São Luís. Entre os fundadores estão Antonio Lenhudo, Cacaral, Caraolho, Faz Chorar, Alexandre Buchecha, Nazinho, Benedito Cabeça, Lousa, Mundico Garcez, Euzébio, Zé de Julieta, Ubiratan, Orfila Nogueira, Marciano Passos, Nilo, Sapinho, Segunda-Feira, Lino Barrão, Virador e Timóteo Come Macaco.
    Em 1981 nascia a Sociedade Recreativa e Cultural Escola de Samba Turma do Quinto. Por ela passaram nomes que deixaram história como Anacleto Neves9Seu Nazinho, 18 anos presidente), Natanael barata, Mãe Bibica e família (em sua casa a escola fez sede durante anos), Hermenegildo Tibúrcio da Silva (“Tabaco”), José Evaristo Carvalho (“Zé Toinho”), Domingos Olegário, Joao Batista dos Santos, Lílio Estrela de Sá (“Guêga”), Gersinho Silva, Nelson Costa, Antonio Dantas Neto, Ribeiro neto, o “Toinho Cerezo”, Benedito Viana, Nelson Costa, Ale Sandro Lelelo e Marcos Túlio Sá.
    Entre os compositores aparecem nomes como Virador, Sapinho Lalaô, Careca, Zé de Julieta, Assunção,  Lousa, Lopes Bogéa, Caboquinho, Henrique Martiniano Reis Sapo, Osvaldo Sambista, Malandro Dedinho, Luis de França, Wellington penicilina, Veríssimo Cuité, Olegário Boi Careca, Zé de Leão, Paletó, Cristóvão “Alô Brasil”, Luis Bulcão, César Teixeira, José Pereira Godão, Gari do Cavaco, Wellington reis, Maquinho Duailibe, Henrique Dailibe,  Ivanildon Everton, Joquinha, Jeovah França, Aquiles Rodrigues, Jailson Pereira, Vicente Mello, Silvio Raiol, Carlinho Diniz, Nelson Costa, Walmir Sales, Paulinho Raiol Filho, Marco túlio de Sá, Gilvan Mocidade, Josias Filho, Luizan Filho entre outros.

Gabriel Melônio
    Nascido em Anajatuba se transferiu para São Luís aos seis anos de idade. Iniciou sua carreira como cantor no concurso promovido pela rádio Ribamar em meados da década de 1950. Na década de 1970 fez parte do Grupo regional Tocado a Álcool, RTA, passando em seguida a compor a ala de intérpretes do S.R.C. E. S. Turma do Quinto. Está como intérprete oficial da escola da Madre Deus há 38 anos consecutivos. Formado em radicalismo pela Universidade Federal do Maranhão, Gabriel mora na rua do Passeio desde sua infância. Em sua trajetória como artista conta com destaque a participação no show em homenagem ao Papa João Paulo II quando este estive em São Luís em 1991.

Ficha técnica do desfile
Coordenação geral: Marco Túlio de Sá e Gersinho Silva
Concepção de enredo, textos e pesquisa. Washington Coelho
Compositores: Luiz Bulcão, Zé Pereira Godão e Inácio Pinheiro
Figurino: Andrea Maio
Projetos de alegoria: Washington Coelho e Andrea Maio
Coordenação de ateliê de alegorias: Washington Coelho e Gersinho Silva
Coordenação de ateliê de fantasias: Washington Coelho
Coordenação de destaques: Genilson Jeniffer e Frank Coelho
Equipe de costura: Eliene Cardoso, Helena e Leidy
Coordenação\Ala das baianas: Aldenora
Coordenação de alas: Marcos Araújo
Diretor de Bateria: Wilson Johny
Mestre de Bateria: Alexsandro Leleco
Assistentes: Humão, Silvestre e Tchê
Mestre sala oficial: Joel Farias
Porta bandeira oficial: Talita Sousa
Segundo Mestre Sala: Wandery
Segunda Porta bandeira: Ana Tapioca
Mestre sala mirim: Riquelme
Porta bandeira Mirim: Rafisa
Intérpretes: Lucas Neto, Frank Hudson e Alessandra Loba – Convidado: Roberto Ricci
Cordas: Maestro Nonato, Felipe, Vinícius e Gordo Elinaldo
Revista Momo TQ: Criação (Joserly Santos+) Coordenação e montagem (Gersinho Silva)

Títulos da Turma do Quinto
1975 - Obrigado Salgueiro – Lopes Bogéa
1978 - I Juca-Pirama - José Pereira Godão
1981 - Praia Grande – César Teixeira
1982 - Upaon-Açu – Bulcão, Sapo e Godão
1983 - Tanto queima como atrasa – Godão, Bulcão e Sapo
1986 - Ali Babão e o Sete Ladrão – Marco Duailie, Henrique Duailibe, Gari do Cavaco e Ivanildo Everton
1987 - Alcântaraatlântida – Luis Bulcão e Wellington Reis
1988 - Márcaras da Quintoinstuinte – Maco Duailibe, Gari do Cavaco, Joquinha e Henrique Duailibe
2000 - Quinto Centenário são outros quinhentos – Godão, Gersinho, Wellington Reis, Nelson Costa, Aquiles Rodrigues e Jeovah França
2001 - Maranhão: caixinha de segredos – Luis Bulcão e Godão
2002 - Nauritânea: A poesia de barbas brancas – Luis Bulcão
2003 - No tom e na plástica, o Quinto dá o traço – Godão
2004 - O Quinto é minha lei: meu enredo, José Sarney – Bulcão
2005 - A Difusora está no ar!O Quinto festeja opina e a Madre Deus vai festejar – Jaison Pereira e Vicente Melo
2014 - No terreiro do Maranhão, o mestre é Bita do Barão – Luzian Filho e Josias Filho
2016 - O Anjo Gabriel, uma canção da Madre Deus – Luis Bulcão, Zé Pereira Godão e Inácio Pinheiro

Veja imagens do desfile da Turma do Quinto no carnaval 2016






















































MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Quinze vezes Quinto
Regional
Diário do Pará: Carnaval sangrento
Jornal do Commercio: Igrejas divergem sobre aborto por microcefalia
O Povo:  MP investiga se crianças foram adotadas em troca de dinheiro
Nacional
Correio: Dengue provoca corrida aos hospitais
Folha: Juiz Moro considera válida prova na Suíça contra Odebrech
O Estadão: Moro aceita provas da Suíça; ação contra Odebrecht segue
O Globo: Ex-presidente da Andrade Gutierrez volta a ser preso
Zero Hora: Homicídios têm alta de 70% no RS em uma década